sábado, 13 de janeiro de 2018

"Titanic": um clássico do cinema e dos erros


Há exatos 20 anos, “Titanic” estreava nos cinemas, repleto de efeitos especiais e com um orçamento estratosférico. O resultado veio na mesma medida: foi indicado em 14 categorias do Oscar e venceu em 11 delas.

O orçamento do filme foi tão alto, que ele custou bem mais do que a construção do próprio barco. Em valores atualizados, o navio custaria atualmente US$ 44,57 milhões e o filme US$ 305 milhões.

Com tantos tanto dinheiro e, claro, espectadores, muita gente passou a apontar também diversos erros factuais que vão além da manjada “será que Jack caberia na tábua de madeira onde estava Rose?”

Alguns desses erros são bem curiosos, como o modelo de coleira de couro para cachorro, que só passou a ser feito em 1970 e não em 1912, quando o navio afundou. Ou de uma citação a um trabalho de Freud, que ainda não tinha sido publicado.

Conheça alguns deles:

Lago que não existia - Jack diz para Rose que ele costumava pescar no lago artificial Wissota, perto de Chippewa Falls, onde ele cresceu. O lago, no entanto, só foi feito em 1918, quando uma companhia elétrica construiu uma represa no rio Chippewa, seis anos depois que o Titanic Afundou.

Freud antes de Freud - Rose faz menção a um estudo específico de Sigmund Freud sobre homens publicado em “Além do Princípio de Prazer”, que só foi publicado em 1920. Além disso, até 1919, Freud só havia pesquisado o tema em mulheres.

Canção religiosa - Há um momento do filme em que as pessoas cantam um hino religioso que fala sobre “aqueles em perigo no mar”. O hino foi composto em 1860, mas os versos “protegido por sua mão guardadora” e “o Espírito a quem o Pai enviou” não existiam na canção até 1937.

Solda diferente - Jack é algemado em um tubo nos andares inferiores do navio. A articulação do cano, no entanto, está soldada de uma maneira mais moderna. Na época, este tipo de junta deveria ter sido parafusada, como no resto do navio.

Compensado de madeira - Quando Jack e Rose estão tentando sair do subterrâneo alagado do navio, eles movimentam um banco. Embaixo do banco surge um chão feito de compensado de madeira. Este tipo de material nunca seria usado em um navio, além disso, ele só seria inventado anos depois.

Coleira que não existe - Quando os cachorros são trazidos a bordo, eles estão usando coleiras de couro feitas pela empresa J&J Dog Supplies, que só foram criadas na década 1970. Ela se distingue pela “trança” perto do encaixe e é a preferida pelos instrutores de animais.

Placa de carro futurística - O carro que leva Rose e Cal para as docas em Southampton tem as iniciais RB. Mas essa combinação de letras não tinha sido introduzida nos carros até o ano de 1929.

Nota de dólar mais nova - A cédula de US$ 20 que Cal entrega ao oficial Murdoch só foi emitida em 1914, dois anos depois que o Titanic afundou.

Pier de Santa Mônica - Jack descreve para Rose o pier de Santa Mônica, nos Estados Unidos, e menciona especificamente a montanha-russa. Embora o pier já existisse em 1909, o local só se transformou em parque de diversões em 1916.

Estes são apenas alguns dos erros mais evidentes e gritantes. Sites especializados em apontar erros conseguiram encontrar centenas deles ao longo do filme, apontando falhas na continuidade das cenas, nos objetos de arte, na lógica envolvida no desenrolar das ações e assim por diante. No entanto, nada disso tira o mérito e a grandiosidade da produção, que é considerada uma das maiores, mais caras e mais bem-sucedidas de toda a história do cinema mundial.

Com informações do UOL


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Ficamos por aqui, de olho na telinha.

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